Céu azul!

Céu azul!
Nesses dias,vem o vento me tirar pra dançar...!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O ínicio do fim!

Fim de ano...
Fim de planos...
Fim de dias iguais, sempre iguais...
Não quero mais a mesmice que me aprisiona! Preciso respirar, preciso viajar, preciso me entregar a novos horizontes, preciso de música, preciso de livros, preciso me perder e nunca mais me achar! A única coisa que não quero mais é pensar! CHEGA DESSA MENTE BORBURLHANTE QUE VIVE A ME ATORMENTAR!
Preciso aprender a me deixar em paz, em não querer resolver os problemas do mundo, quando não sei nem se quer resolver os meus!
Porém, nem tudo está perdido! Sei reconhecer que, o pouco que eu consegui este ano, é de uma proporção gigantesca para mim!
Cada vitória, cada dia ensolarado, cada amizade conquistada, cada amor correspondido, cada poesia que a vida me traz jamais sairão do meu ser! Fortalecem-me e me fazem enxergar que vale a pena lutar nesta vida pra poder enxergar a alegria no sorriso dos meus...
Sei que a nostalgia irá passar, será lavada em ondas de Iemanjá! Renovarei a alma para mais um ano de tropeços e sorrisos! Por que sei que no final, vou olhar pra trás e saber que TUDO valeu a pena...

“Sempre fica um pouco de perfume, nas mãos que oferecem rosas.”

segunda-feira, 3 de março de 2008

Só mais um

É só um cara...
e não a sua vida. E não todos os dias da sua história.E não todas as suas lágrimas juntas em um único sábado solitário.
Ele não é o destino. É um cara. Existem muitos destinos. Ele é só um cara que mal sabe escolher os próprios perfumes.
Não sabe sangrar. Não sabe que nome daria a um filho.

Não pode ficar mais tempo. Ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você encontrou.
E perdeu.
Ele é só um cara. E você já esqueceu outros caras antes.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Em 2008

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que eu acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que o homem que eu amo seja sempre amado, mesmo que distante. Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância. Porque metade de mim é a lembrança do que eu fui, a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer. Porque metade de mim é platéia, mas a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade...

também.